segunda-feira, 25 de agosto de 2025
SERVIÇOS DE NUVEM SÃO CADA VEZ MAIS IMPORTANTES PARA A ORACLE
As viaturas Dodge WC na 2a Guerra Mundial e no Brasil
As viaturas Dodge WC na 2ª Guerra
Mundial e no Brasil
Vivaldo José
Breternitz (*)
Durante a
Segunda Guerra Mundial, poucos veículos tiveram um papel tão versátil quanto as
viaturas Dodge Série WC.
Entre 1941 e 1945 a Dodge, então parte
do grupo Chrysler, fabricou mais de 250 mil unidades em dezenas de variantes,
atendendo a funções que iam do transporte de tropas e carga ao uso como
ambulância, veículo de comunicações e plataforma de armamento.
A designação
“WC” seguia o sistema interno da Dodge da época: a letra “W” indicava um
veículo produzido a partir de 1941, enquanto o “C” referia-se à capacidade de
carga de meia tonelada (half-ton). Porém, ao longo da guerra, a família WC
cresceu para incluir versões de três quartos de tonelada (¾ ton) e até de uma
tonelada, mantendo a robustez e a simplicidade como características centrais.
Visualmente,
as WC chamavam atenção pelo seu desenho característico, com cabine fechada ou
aberta, tração 4x4, equipadas com motores de seis cilindros em linha, como o
confiável Dodge T-214 de 92 cavalos. A transmissão manual de quatro marchas garantia
boa performance em terrenos acidentados, fator essencial nos diversos teatros
de operações da guerra.
Entre as
variantes mais famosas estão a WC-51 e a WC-52 — esta última equipada com
guincho frontal —, usadas como veículos de transporte geral. Já a WC-54
tornou-se a ambulância padrão das forças aliadas, reconhecida por seu
compartimento traseiro alongado e capacidade para até quatro macas. Havia
também versões especializadas, como a WC-58 para comunicações, e a WC-55,
armada com canhão anticarro de 37 mm.
A
versatilidade era reforçada por um projeto modular, que permitia à Dodge
produzir diferentes carrocerias sobre a mesma base. Isso facilitava a
manutenção no campo de batalha e reduzia custos de produção.
Além de
servirem às forças dos Estados Unidos, milhares dessas viaturas foram cedidas a
países como Brasil, Reino Unido, União Soviética, França Livre e China.
No caso brasileiro, os primeiros exemplares chegaram ainda durante o conflito, em diferentes variantes, incluindo modelos para transporte, ambulâncias e versões para comunicações – foram muito conhecidos aqui como “Jipão” ou “Pata Choca”.
Durante as
décadas de 1950 e 1960, as Dodge WC se espalharam pelas três forças, cumprindo
papéis diversos. No Exército, eram comuns em unidades de todas as armas, tanto
em operações de campo quanto em missões logísticas. Na Marinha, foram
utilizadas em áreas portuárias e bases navais; na FAB, serviram em tarefas de
apoio.
Um dos pontos
fortes que garantiu a longevidade dessas viaturas foi a facilidade de
manutenção, já mencionada. A mecânica simples, com peças relativamente
intercambiáveis e compatíveis com outros veículos Dodge civis, permitia reparos
rápidos em oficinas militares e até improvisadas no campo. Além disso, a
estrutura robusta suportava adaptações — muitas WC brasileiras receberam
carrocerias modificadas, coberturas metálicas e até conversões para viaturas de
apoio administrativo.
O uso militar
das Dodge WC no Brasil se prolongou muito além de sua vida útil original
prevista. Enquanto nos Estados Unidos essas viaturas foram gradualmente
substituídas nos anos 1950, no Brasil permaneceram em serviço ativo até meados
da década de 1970, quando começaram a ser substituídas por veículos mais
modernos, como os caminhões Mercedes-Benz e viaturas Willys adaptados à nossa
realidade.
Após a desativação, muitas WC foram leiloadas e adquiridas por civis, encontrando novo uso em fazendas, empresas e serviços municipais. Essa reutilização prolongada ajudou a preservar parte da frota e, hoje, alguns exemplares sobrevivem, restaurados por colecionadores e clubes de veículos militares históricos.
A história
das Dodge WC nas Forças Armadas brasileiras é um exemplo de como um projeto
robusto e versátil pode ultrapassar fronteiras e servir de forma eficaz em
contextos muito diferentes de seu cenário original. Para o Brasil, essas
viaturas foram mais que simples meios de transporte: tornaram-se peças-chave de
uma fase importante de modernização e padronização de equipamentos militares no
pós-guerra.
(*) Vivaldo José Breternitz, Doutor em
Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor e consultor – vjnitz@gmail.com.
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
IA GENERATIVA: MUITO INVESTIMENTO, POUCO RESULTADO?
segunda-feira, 11 de agosto de 2025
Desde 2015 a Amazon investiu R$ 55 bilhões no Brasil
domingo, 10 de agosto de 2025
OS 10 APPS MAIS BAIXADOS EM JULHO
sábado, 2 de agosto de 2025
META, O ANTIGO FACEBOOK, CADA VEZ MAIS PRESENTE NA VIDA DIÁRIA
terça-feira, 29 de julho de 2025
Gartner: gastos mundiais com TI crescerão 7,9% em 2025
O Gartner cita o crescimento previsto para os gastos em data centers, que chegará a impressionantes 42,4%, totalizando US$ 474,8 bilhões. Software (+10,5%, US$ 1,2 trilhão), dispositivos (+5,4%, US$ 720 bilhões), serviços de TI (+4,4%, US$ 1,6 trilhão) e serviços de telecomunicações (+2,1%, US$ 1,2 trilhão) completam a lista.
Os data centers estão experimentando um aumento impulsionado pela IA generativa, com gastos em servidores otimizados para IA, que eram praticamente inexistentes em 2021, esperados para triplicar em relação aos servidores tradicionais até 2027 disse também a empresa.
domingo, 27 de julho de 2025
IBGE: 167,5 MILHÕES DE BRASILEIROS DE 10 ANOS OU MAIS POSSUEM CELULAR
Nas áreas urbanas, 90,5% da população alvo
da pesquisa possuía telefone celular. Nas áreas rurais, a marca foi de 77,2%. Por gênero, 90,2% das mulheres e 87,5% dos homens tinham telefone móvel celular para uso pessoal.
Por região, as diferenças de quem tem o dispositivo móvel para uso pessoal vêm diminuindo progressivamente. Os menores percentuais, em 2024, permaneceram no Norte (83,7%) e Nordeste (84%), enquanto no Sudeste e Centro-Oeste os índices ficaram em 91,3% e 92,6%, respectivamente.
Ao fazer um retrospecto, o número de pessoas que tem celular subiu. Em 2016, 77,4% da população de 10 anos ou mais possuía um aparelho. O número passou para 87,6% em 2023 e, no ano passado, foi para 88,9%.
Em áreas rurais, a expansão foi ainda maior, passando de 54,6%, em 2016, para 77,2%, em 2024.
Cresceu também a parcela da população que usa o celular para acessar a internet, indo de 96,7% para 97,5%. Em áreas rurais, a variação foi de 94,3% para 96%.
quarta-feira, 16 de julho de 2025
CARROS AUTÔNOMOS DO GOOGLE JÁ RODARAM 100 MILHÕES DE MILHAS
segunda-feira, 7 de julho de 2025
O CÂNCER SE ESPALHA: DISPARA O NÚMERO DE ACESSOS A SITES DE APOSTAS
- Google: 4,9 bilhões de visitas
- Sites de apostas: 2,7 bi
- YouTube: 1,3 bi
- Globo: 765 milhões
- WhatsApp: 759 milhões
- TikTok: 740 milhões
O levantamento considerou apenas os sites das 193 casas de apostas legalizadas – se fossem consideradas também as ilegais, o número seria muito maior - e assustador.
domingo, 6 de julho de 2025
O fuzil Mauser: a arma que marcou gerações no Exército Brasileiro
Robusto, confiável e de grande precisão, o Mauser foi mais do que uma arma — foi um marco na modernização das Forças Armadas do Brasil e uma peça central na formação de militares durante décadas.
Seguindo a tendência global de modernização dos armamentos, em 1894, o Brasil adquiriu fuzis Mauser modelo 1894, e logo em seguida passou a utilizar o modelo Mauser 1908, produzido inicialmente na Alemanha.
Esse último se tornaria o fuzil padrão do Exército Brasileiro por mais de meio século. Fabricado com a clássica ação por ferrolho e alimentado por carregadores de 5 cartuchos, o Mauser brasileiro utilizava o potente projetil calibre 7×57mm Mauser, conhecido pela sua precisão e capacidade de penetração.
O sucesso do Mauser no Brasil não foi por
acaso. Sua estrutura sólida, mecanismo simples e confiável, acompanhado de sua tradicional baioneta, o tornavam ideal para as mais diversas condições do território nacional — do sertão nordestino às matas amazônicas.
Além disso, o calibre da arma oferecia um bom equilíbrio entre alcance, recuo e letalidade, sendo eficaz tanto em combate convencional quanto em ações de patrulhamento e defesa territorial.
O Mauser teve presença marcante em diversos momentos da história brasileira:
- Foi utilizado nos movimentos Tenentistas e nas revoluções de 30 e 32,conflitos internos que moldaram a política nacional;
- Equipou soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial, inclusive os da Força Expedicionária Brasileira (FEB), embora ali já começasse a ser substituído pelo fuzil semiautomático M1 Garand, cedido pelos Estados Unidos.
- Nos anos seguintes, o Mauser permaneceu como o principal armamento de treinamento e de uso em quartéis por todo o país até a década de 1970.
Com o passar do tempo, a arma foi gradualmente substituído por armas mais modernas, como o FAL (Fuzil Automatique Léger) de fabricação belga, adotado a partir dos anos 1960.
No entanto, o Mauser deixou uma marca indelével na história militar brasileira - hoje, ele é peça de museu, objeto de coleção e memória viva de um tempo em que a engenharia alemã se aliava à realidade tropical.
Algumas versões do Mauser foram produzidas sob licença no Brasil, pela Fábrica de Itajubá (IMBEL), o que demonstra a importância estratégica que o país atribuía a esse armamento.
sexta-feira, 4 de julho de 2025
Data centers para inteligência artificial gerarão mais CO2 que a aviação
Acredita-se que as emissões dos data centers aumentarão onze vezes até 2030, passando a representar 3,4% do total emitido.
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Cervejas sem álcool ganham espaço, e arroz surge como alternativa à cevada
com baixo ou nenhum teor alcoólico está crescendo, e a ciência e a tecnologia tem desempenhado um papel extremamente importante na melhoria tanto do processo de produção quanto do sabor dessa bebida.
Para horror dos puristas, uma abordagem recente e promissora
envolve a substituição do tradicional malte de cevada por arroz moído, conforme
apontam dois estudos publicados nos periódicos International Journal of Food
Properties e Journal of the American Society of Brewing Chemists.
A tecnologia para produção de cerveja é hoje objeto de muita
pesquisa. Um exemplo veio de cientistas noruegueses, que descobriram que
cervejas ácidas produzidas com açúcares derivados de ervilha, feijão e lentilha
apresentaram perfis de sabor semelhantes aos das tradicionais “sour” belgas,
mas com um processo de fabricação mais rápido e simples.
As cervejas feitas a partir desses vegetais contém mais
ácido lático, etanol e compostos aromáticos, além de serem descritas como mais
frutadas e ácidas — sem qualquer traço do sabor residual de leguminosas que, no
passado, limitava o uso desses ingredientes.
A substituição do malte de cevada pelo arroz, no entanto, soa
como heresia para alguns apreciadores mais puristas. Na Alemanha, por exemplo,
as rígidas "leis de pureza" determinam que qualquer bebida
classificada como cerveja — incluindo as versões sem álcool — deve ser feita
exclusivamente com malte de cevada, lúpulo, água e levedura. Esse regra
dificulta a produção de cervejas sem álcool com sabor agradável.
Mas nem todos os países seguem regras tão estritas e se
registra uma demanda crescente dos consumidores por cervejas com baixo ou
nenhum teor alcoólico, impulsionada pela busca de estilos de vida mais
saudáveis e ao consumo consciente.
Essa tendência leva a se projetar um crescimento
significativo do mercado global de cervejas sem álcool, que deve chegar a cerca
de US$ 44 bilhões em 2034. Isso não se limita a grupos demográficos
específicos, indicando uma mudança mais ampla nos hábitos de consumo.
A indústria está investindo fortemente em ciência e
tecnologia para o desenvolvimento de produtos inovadores que atendam a essa
demanda crescente.
quarta-feira, 2 de julho de 2025
VALOR DE MERCADO E SUAS OSCILAÇÕES DAS 20 MAIORES EMPRESAS DO MUNDO
MICROSOFT DEMITE 4% DE SUA FORÇA DE TRABALHO
segunda-feira, 30 de junho de 2025
CHATGPT FAZ REDES SOCIAIS COMEREM POEIRA
De acordo com o site da SimilarWeb, no período compreendido entre os dias 25 de maio e 21 de junho, o app do ChatGPT teve quase o mesmo número de downloads na Apple Store que a soma dos downloads das principais redes sociais:
→ ChatGPT: 29.551.174
→ TikTok + Facebook + Instagram + X: 32.859.208
É um sinal de que essas redes devem viver momentos difíceis nos próximos tempos.
sábado, 28 de junho de 2025
B-17 - A LENDÁRIA FORTALEZA VOADORA
Seus longo alcance e grande autonomia de voo faziam do B-17 uma boa escolha para missões sobre o oceano Atlântico, especialmente durante a Guerra Fria, quando o Brasil reforçava sua vigilância costeira.
domingo, 22 de junho de 2025
VOLTAM A CRESCER AS VENDAS DE PC'S NO BRASIL
quarta-feira, 18 de junho de 2025
CRESCE O NÚMERO DE TRABALHADORES QUE USAM IA COM FREQUÊNCIA
terça-feira, 10 de junho de 2025
O GMC CCKW - PAU PARA TODA A OBRA EM MUITOS EXÉRCITOS
O GMC CCKW, também conhecido como "Jimmy" ou G-508, foi um caminhão militar produzido nos Estados Unidos entre 1941 e 1945 - foram produzidos cerca de 812 mil deles.
Impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho até 2030
domingo, 8 de junho de 2025
sexta-feira, 6 de junho de 2025
EM 2025 SERÃO BAIXADOS CERCA DE 40 APLICATIVOS POR SMARTPHONE
segunda-feira, 2 de junho de 2025
ANTHROPIC: MAIS UM GIGANTE NA ÁREA DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
sexta-feira, 30 de maio de 2025
terça-feira, 27 de maio de 2025
HÁ MAIS DE CEM ANOS AVIÕES SÃO REABASTECIDOS EM VOO
quinta-feira, 22 de maio de 2025
quarta-feira, 21 de maio de 2025
segunda-feira, 19 de maio de 2025
FIM DO HOME OFFICE PARECE ESTAR CHEGANDO
* Apple: três dias, 2022.
* Dell: cinco dias, setembro de 2024.
* IBM: três dias para gerentes, 2024.
* Meta: três dias, 2023.
Salesforce: quatro dias, outubro de 2024.
* X: acabou com o trabalho remoto em 2022, quando Elon Musk adquiriu o Twitter. Foi a primeira empresa de tecnologia a impor o retorno ao escritório.